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Administração - Quarta-feira, 18 de Junho de 2014

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Pacientes estomizados terão acompanhamento e orientação continuada

Pacientes estomizados terão acompanhamento e orientação continuada


Pacientes estomizados terão acompanhamento e orientação continuada

Algumas pessoas, por condições como uma inflamação ou câncer no intestino grosso e/ou delgado, ficam impossibilitadas de realizar a excreção de fezes de maneira natural. Nesses casos é feito uma estomia, que em linhas gerais é um â??desvioâ? do intestino para a parede do abdômen, onde fica fixada uma bolsa coletora.

Essa intervenção posse ser passageira ou permanente, mas em ambos os casos causa desconforto físico e até mesmo psicológico. â??Muitos pacientes ficam retraídos, não querem sair de casa, ficam com vergonhaâ?, revela a diretora em Estratégia em Saúde da Família, Bruna Moura Jorge. E para criar uma forma de interação de pessoas com estomia e orientar com relação aos diversos âmbitos da condição, foi criado um grupo de estomizados em Arapoti.

Os encontros serão mensais, e o primeiro deles aconteceu na tarde de hoje (18), no Materno Infantil. â??Ã? muito importante que esses pacientes saibam usar corretamente o adesivo e a bolsa coletora para que as excreções não entrem em contato com a pele, causando dermatites e trazendo ainda mais desconfortoâ?, comenta Gilberto Berg, enfermeiro estomatoterapeuta que esteve ministrando a capacitação juntamente com o também enfermeiro especialista em estomas, Thomas.

Enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde também participaram da palestra, a fim de aprimorar os conhecimentos para melhor tratamento dos estomizados. â??Aqui eles recebem orientação, mas é nas Unidades que eles são efetivamente acompanhadosâ?, afirma Bruna. A ideia é que nestes encontros mensais eles não apenas peguem as bolsas, mas sejam avaliados e â??possam receber um tratamento mais humanizadoâ?, como colocou Gilberto.

Nesta primeira reunião foram trabalhados mais especificamente cuidados com os dispositivos e a pele periestomal. Nos próximos encontros serão tratados assuntos como nutrição, psicologia e até mesmo direitos. â??Pessoas nessa condição são consideradas deficientes físicos, e possuem muitos direitos perante a lei, como uma aposentadoria. E muitos não sabem dissoâ?, complementa a diretora em Estratégia em Saúde da Família. Bruna ainda coloca que posteriormente será feito um grupo semelhante com pessoas portadoras de feridas crônicas.

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