Ã? nesta época do ano que a Dengue se prolifera com mais facilidade devido ao tempo quente. Ã? este, portanto, o período do ano em que a pessoas devem se dedicar ainda mais no combate à doença. A recomendação vem da Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária (VISA). Não é de hoje que a luta para a conscientização dos moradores da cidade é travada. Arapoti, quando comparada a outras localidades, tem baixos índices relacionados a doença, mas é preciso estar atento sempre. E é por isso que constantemente o município realiza ações para chamar a atenção da população. Prova disso foi a blitz realizada em dezembro passado no â??Dia Nacional Contra a Dengueâ?. Nela, a equipe de agentes mostrou como é o mosquito transmissor, entregou folders e deu dicas dos cuidados que se deve ter em casa para que os criadouros das larvas não sejam desenvolvidos.

Arapoti tem hoje três agentes de endemias e mais três devem ser convocados nos próximos meses, todos oriundos do concurso público realizado em dezembro de 2009. As principais ações deles junto da comunidade são as chamadas â??Estratégias Educativas Preventivasâ? que são as visitas domiciliares realizadas por meio de ciclo quadrimestral. A Equipe da VISA sente que a comunidade hoje se preocupa mais com a doença, mas ainda é preciso melhorar.

â??Poderia ser melhor, realmente. Os Moradores têm que se dedicar mais contra Dengue. Ã? que os focos continuam sendo encontrados nas residências em depósitos que poderiam ser removidos facilmente ou até mesmo evitados. Na maioria das vezes são materiais recicláveis, que não deveriam estar jogados. As pessoas precisam levar a doença ainda mais a sérioâ? diz o agente, Flávio Corrêa.

De acordo com ele, alguns bairros do município carecem de mais atenção na fiscalização dos criadouros. â??Vila Romana, Centro e Jardim Ceres necessitam de uma atenção especial. São localidades com maior número de pessoas e as casas são bem próximas umas das outras, o que facilita a locomoção dos mosquitos transmissores, que não estão por aí de brincadeiraâ?.

Flávio comentou dos mosquitos transmissores. E as duas espécies são encontradas na cidade. O Aedes Albopictus apareceu pela primeira vez em 2000. O Aedes Aegypt fazia agora dois anos que não circulava pelo município, mas no dia 01 deste mês reapareceu. â??Encontramos larvas dele em uma residência. Até o momento ninguém apresentou sintomas da doença, por isso não há indicação de contaminação este ano ainda. Mas já encontramos 11 focos ao todoâ?. Em 2010 o município achou 16 focos de Aedes Albopictus. Por isso o número de 11 já nos dois primeiros meses deste ano é preocupante.

â??Se cada morador fizer sua parte, cuidando do seu quintal, as coisas ficam mais fáceis. Não devemos esquecer que o mosquito transmissor não escolhe raça, situação social e econômica. Só precisa de um descuido nosso para causar problemas O momento pede uma atenção maior da população. Ã? só não deixar água parada!â?, pede Flávio.

O agente, que diariamente está nas ruas e enfrenta os desafios do combate à Dengue, lembra aquelas dicas importantes que devem ser empregadas nas casas, locais de trabalho, escolas, terrenos e ruas. â??Colocar areia no prato dos vasos de plantas, não deixar água de chuva acumular sobre a laje, manter a lixeira e a caixa dâ??água sempre bem fechadas, manter sempre limpo o recipiente de água dos animais domésticos e realizar a troca frequente da água, garrafas e baldes vazios devem sempre ser guardados de cabeça para baixo, os pneus em desuso devem ser armazenados em local coberto e evitar acúmulo de lixo ou entulhosâ?, finaliza.