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Meio Ambiente e Agricultura - Terça-feira, 18 de Janeiro de 2011

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Meio Ambiente ganha com o programa Lixo Limpo

Meio Ambiente ganha com o programa Lixo Limpo


Meio Ambiente ganha com o programa Lixo Limpo

Hoje em dia todos têm a consciência de que é necessário fazer a seleção dos resíduos, mais ainda são poucos os que a colocam em prática. E foi para dar uma espécie de empurrão nessas pessoas que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) criou o programa â??Lixo Limpoâ?. Além de reeducar a população na hora do descarte daquilo que não tem mais serventia, a iniciativa tira o coletor das ruas, que nelas trabalha com grande peso e debaixo das condições climáticas como sol forte e chuva, e o leva para atuar em um ambiente digno. Este local é a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis (Acomar), que possui toda a infraestrutura necessária de separação de lixo. No lugar dos carrinhos, um caminhão baú (doado pela Fundação Nacional de Saúde â?? Funasa) faz a busca do material.

São duas vezes na semana que o veículo passa em cada bairro, que somam 36 regiões, incluindo a zona rural. Todos os dias e períodos de passagem estão previstos em calendário distribuído na cidade em agosto de 2010, quando a coleta começou efetivamente. â??Temos um bom número de pessoas que fazem a separação, mas precisamos de mais. No entanto, a adesão está dentro da nossa previsão, de que a cidade entraria gradativamente no programaâ?, diz o responsável pela divisão de Limpeza Pública da secretaria, Luiz Graminho.

Após passar o dia recolhendo os recicláveis o caminhão segue para a sede da associação que fica no Jardim Ceres. O prédio foi adaptado de forma a facilitar o ciclo de trabalho dos associados, que hoje são sete. Lá o processo é bastante simples. O material quando chega é descarregado em uma sala aos fundos. Desta sala existe uma passagem para que os trabalhadores peguem o papel, o plástico, o metal e o vidro para a separação num ambiente maior. Depois de tudo separado, cada tipo de reciclável é levado para uma prensa que faz fardos. Após isso, o material vai para o depósito de saída, também localizado aos fundos do prédio e aí segue para a comercialização.

O preço do quilo do reciclável funciona como a bolsa de valores, oscila muito no mercado. E é por isso que não há como saber a quantia exata que será recebida no mês com as vendas. O que a SMMA sabe é que o material será oferecido para empresas da cidade e região que pagam hoje em torno de R$ 1,50 pelo quilo de alumínio prensado, por exemplo.

O ganho do associado fica assim. Como o prédio é alugado pela Prefeitura e o pagamento do salário do administrador, do motorista do caminhão e dos dois coletores cabe a ela também, assim como as contas de água e luz, só resta a ele dividir os lucros que obtiver com os colegas, de forma igual. A estimativa é de que se chegue a pelo menos um salário mínimo para cada um todo mês, mais do que eles ganhavam com a venda individual na rua. â??Essa é a dignidade que proporcionamos a eles, um bom local de trabalho e com um ganho justoâ?, diz a chefe da divisão de Planejamento Ambiental da secretaria, Dalcilene Andrade de Lima.

Para a dona Maria de Jesus, a Acomar veio para somar na vida de cada associado. â??Para mim e tenho certeza que para todos os meus colegas aqui foi a melhor coisa que aconteceu. Trabalhar na rua é muito sofrido. Já me machuquei bastante com o carrinho, principalmente por conta do peso dele. Aqui estamos seguros, sem risco de acidentes com carros e protegidos do sol e da chuva. Além disso, temos uma renda maior no final do mês, o que alegra a qualquer umâ?.

E no que depender da dona de casa Maria Elena de Oliveira, não vai faltar reciclável para os associados trabalharem. â??Há dez anos eu separo meu lixo. Ensinei meus filhos e agora ensino minha neta também. Isso é básico para a nossa sobrevivência. E quem eu encontro, seja vizinho ou familiar, falo da reciclagem também. Uma hora todos terão que fazerâ?, diz.

Notificação

A Secretaria de Meio Ambiente está entregando atualmente uma Notificação Recomendatória para todo o comércio da cidade. Na carta é pedido para que empresários entreguem o material reciclável que produzem para a Acomar. â??Na região do Centro o caminhão passa mais vezes na semana por conta da demanda, que é maior. E o que acontece é que muitos empresários não levam em consideração o material que descartam na rua. Alguns não o separam, simplesmente largam na frente da loja ou então vendem para catadores da rua. Queremos que eles ajudem aos nossos associados. Quanto mais material, melhor. No mais, as pessoas que ainda trabalham na rua poderão se associar também e passarão a ter mais qualidade de vida. Todos sairão ganhandoâ?, finaliza Dalcilene.

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