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Merendeiras aprendem sobre boas práticas na cozinha
Enquanto as crianças da Rede Municipal de Ensino e também do Programa de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Arapoti estão em férias, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte (SMECE) resolveu capacitar e qualificar as merendeiras que são de fundamental importância no processo de aprendizagem da criança. Na quinta-feira (29) as 37 profissionais foram reunidas nas dependências da Escola Municipal Telêmaco Carneiro e passaram por várias atividades. O encontro começou com a teoria sobre a manipulação correta dos alimentos na cozinha, depois vieram as dinâmicas de grupo que tinham por finalidade avaliar o conhecimento que as cozinheiras adquiriram em sala. O setor de Merenda Escolar da secretaria trouxe para a realização da capacitação professores e 11 estudantes do curso de nutrição, do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE).
â??Trazer acadêmicos para dar este treinamento é bom porque as merendeiras aprendem o que é certo realmente. Os professores vieram também para dar suporte e complementar o que é repassado. Mas a vinda dos alunos serviu também como trabalho acadêmico de expansão. Esta área de alimentação escolar geralmente não é muito explorada na faculdade, então funciona como uma boa prática para eles também. Assim, todos ganham na aprendizagemâ?, conta a nutricionista da SMECE, Caroline Pereira.
A ideia do treinamento também foi de melhorar a questão da higiene na hora do preparo da comida e mostrar as quantidades que uma criança ingere em cada refeição. De acordo com Caroline, isso é importante para que não existam desperdÃcios. â??Ã?s vezes acontece de uma merendeira colocar no prato uma porção de alimento muito grande e que o aluno não vai comer. O resultado disso é sobra que vai para o lixo. Não podemos deixar isso acontecerâ?, adverte.
Outro ponto fundamental do treinamento, de acordo com a professora do CESCAGE, Luciana Hashimoto, foi a apresentação do processo de retiragem de amostra de alimento. â??De todos os pratos realizados nas escolas devem ser guardadas pequenas amostras que serão conservadas na geladeira pelo perÃodo de 72 horas. Caso alguma criança passe mal e necessite ir a algum médico neste perÃodo, essa porção servirá de amostra para pesquisa de constatação: se aquele alimento tinha algum problema ou nãoâ?, explica. A amostragem é uma segurança tanto para as cozinheiras quanto para as crianças.
Rejane Maria de Gouveia Rodrigues é merendeira da Escola Municipal Dona Zizi. Ela acha que os treinamentos ofertados pela Secretaria de Educação são importantes para mantê-las atualizadas sobre as práticas dentro da cozinha. â??Ã? sempre uma reciclagem para a gente. Temos uma importância muito grande na vida desses alunos, fazemos a comida deles. Por isso, tem que ser algo realmente muito nutritivo, saudável e de qualidadeâ?.
Dois pratos, ricos em nutrientes, foram preparados ao final do dia pelos estudantes. Eles servirão de inspiração para as merendeiras que devem incluÃ-los no cardápio das escolas: macarronada nutritiva e refrigerante caseiro.
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