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Arapoti realiza 1° Fórum Municipal AgrÃcola
Com o objetivo de promover cada vez mais a interação de produtores rurais em ações que visam benfeitorias ao setor, é que a Secretaria de Agricultura de Arapoti realizou na manhã da sexta-feira (09) o 1° Fórum Municipal AgrÃcola. A pasta de Meio Ambiente também esteve na organização do encontro por conta do tema tratado: proposição e debate sobre o novo Código Ambiental Brasileiro. O deputado federal, Eduardo Sciarra, membro da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados; foi o responsável por palestrar sobre o assunto. Ele falou em propostas de alteração do novo código ambiental â?? assunto que já debateu em 18 outros municÃpios paranaenses. A ideia é ouvir os agricultores e levar as opiniões ao Congresso Nacional.
Umas das ações sugeridas, por exemplo, é descentralizar as decisões ambientais por esferas de governo. â??Hoje temos conflitos de competência em nÃvel nacional, regional e local sobre os problemas que envolvem o meio ambiente. Temos que melhorar isso e avaliar. O que for cabÃvel ao municÃpio, sem dúvida, é ele quem tem que resolver e não a Naçãoâ?, diz Sciarra. De acordo com ele, a modificação da atual legislação ambiental é de extrema necessidade. â??Nós precisamos levar em conta os avanços da ciência e da tecnologia ocorridas nos últimos anos, que visam a boa relação entre o ambiente natural e a agricultura, e que, no entanto, não são levados em conta nas leis atuais que possuem mais de 40 anosâ?. Para o deputado, natureza e produção rural são complementares e não incompatÃveis.
Como aconteceu nas outras cidades visitadas por Sciarra, agricultores demonstraram a vontade por uma nova legislação. Um dos exemplos de Arapoti veio do apicultor Dalnei Luiz de Oliveira, que é impedido de exercer a atividade numa área de preservação ambiental permanente. â??Este é um exemplo claro de equÃvoco da legislação de hoje. A produção pode ser feita nesta área sem trazer qualquer dano à naturezaâ?, opina Sciarra que falou também que â??é importante conhecermos essas situações. Este tipo de informação é que vai embasar a nossa discussão em BrasÃliaâ?.
Conforme informações concedidas pelo secretário de Agricultura de Arapoti, Sebastião Mesquita, se o Código Ambiental não for mudado, algumas propriedades rurais do municÃpio simplesmente terão de parar de plantar. â??Vão deixar de existir, em termos de produção. Algumas são muito pequenas e não têm como respeitar os limites entre plantação e natureza exigidos pela lei. Provavelmente essas chácaras poderão ter, somente, uma casa para os donos viveremâ?, conta.
O prefeito de Arapoti, Luiz Fernando de Masi, alertou o agricultor sobre o novo Código Ambiental. â??Todos vocês têm que estar cientes sobre o que está acontecendo no meio em que atuam. Especialmente nos prazos e orientações para que coloquem as suas propriedades em dia com o meio ambiente, caso nada seja alteradoâ?.
Da mesma opinião compartilha a secretária de Meio Ambiente, Dalcilene Andrade, que acha que a maior importância do encontro está no fato de que â??neste momento os agricultores podem dar a sua opinião. E este contato direto com eles é interessante para que nós conheçamos os problemas que possuem em suas propriedades para que possamos traçar medidas de auxÃlioâ?.
Perto de 180 pessoas participaram da reunião no Centro Administrativo Municipal. Além dos produtores rurais, estiveram presentes secretários municipais, vereadores, membros de instituições e estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional de Arapoti. Alunos dos cursos â??Técnico em Papel e Celuloseâ?? e â??Agropecuárioâ?? foram especialmente convidados para que sejam ativos na área em que estão envolvidos. â??A participação desta escola nos alegrou bastante porque entendemos que estes estudantes são o futuro da lavoura. São eles que vão trabalhar dentro da legislação que tentamos implantar atualmenteâ?, declara Mesquita.
Averbação de matas
Em 11 de dezembro vencerá o prazo para que produtores rurais de todo o Brasil averbem as áreas ambientais que possuem. Como o prazo está curto, o que a comissão representada pelo deputado Sciarra pede, em primeira instância, é que o Governo Federal prorrogue a data para que modificações na legislação vigente possam acontecer. â??Como teremos que colocar a matéria em discussão no congresso, necessitamos de mais tempoâ?, argumenta. Caso isso não seja possÃvel, a comissão solicita por uma medida provisória em que ações emergenciais, especialmente as que visem reservas ambientais legais, sejam efetivadas.
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