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Agrinho municipal: mais chances de premiação
Tendo em vista a eficiência do programa Agrinho em todo o estado com o desenvolvimento de projetos sociais nas áreas educativa e ambiental, é que o Sindicato Rural Patronal de Arapoti em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, resolveram fazer a primeira edição local da iniciativa. Toda a estrutura do programa, que tem como precursores a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR), foi transbordada para a versão do municÃpio. A ideia é que hajam mais projetos do terceiro setor na rede estudantil da cidade, como também oportunizar a inscrição de um número maior de trabalhos no Agrinho estadual.
â??O Agrinho de Arapoti é resultado de uma grande parceria que tem ainda como objetivo o crescimento da criança cidadã. Queremos que ela se questione sobre qual é o seu papel na sociedade e no que pode contribuir para um progresso coletivo e positivo de uma cidadeâ?, considera presidente do sindicato, Dirceu Antonio Osmarini. Cerca de quatro mil estudantes do municÃpio estão envolvidos no programa este ano.
Reunião na tarde da segunda-feira (18 de agosto) na sede do sindicato com 19 representantes de escolas municipais, estaduais e particulares marcou o inÃcio efetivo do projeto. Ã? importante destacar que os trabalhos inscritos para a edição municipal do Agrinho não serão desclassificados da etapa estadual. â??Cada trabalho desenvolvido participará das duas edições, em paralelo. Assim, daremos mais chances de premiação aos professores e alunos, já que poderão ser contemplados nas duas oportunidadesâ?, diz o secretário de Educação e Cultura, Luiz Onofre Louzada. O encontro desta semana serviu para estimular a participação dos professores e ainda a apresentação dos prêmios que serão conferidos ao primeiro e segundo lugar de cada categoria â?? que vão desde bicicleta, celular e IPod para alunos, a aparelho de som, microondas e note book para professores.
Segundo o secretário de Educação e Cultura o aumento no número de projetos para este ano é satisfatório. â??A movimentação de professores iniciando trabalhos está grande. Eles ligam ou fazem visitas na secretaria pedindo informações, o que nos deixa muito contentesâ?. Para Louzada, outra razão para a participação no Agrinho é o baixo investimento de recursos na implementação dos projetos. â??O custo é mÃnimo perante o retorno social que temosâ?.
Na edição local o programa possui quatro categorias: Desenho para 1º e 2º anos; redação para 3º ano; redação de 3ª a 8ª séries; e Experiência Pedagógica que é voltada a trabalhos de orientação do professor para com alunos. Uma banca já foi formada para a avaliação dos trabalhos. Os professores têm até o dia 16 de setembro para enviar os projetos. As avaliações serão realizadas de 23 a 25 do mesmo mês. Já a cerimônia de encerramento e premiação municipal será no dia 09 de outubro.
O tema para o Agrinho deste ano é â??Saber e Atuar para Transformar o Mundoâ? e vale para as duas etapas. Todos os projetos desenvolvidos, independente da avaliação municipal, serão enviados para a edição em que os demais municÃpios participam. A FAEP estima que todos os anos 95% das cidades paranaenses se inscrevem.
MunicÃpio Agrinho â?? Edição Estadual
Esta é uma categoria do Agrinho em que Arapoti vai participar pela primeira vez. Consiste em relatórios sobre as atividades desenvolvidas dentro das instituições de ensino dos municÃpios. Ã? necessário provar que a cidade, como um todo, está engajada em prol dos objetivos do programa. Para tanto, os organizadores da etapa municipal estão produzindo um vÃdeo para ilustrar o desenvolvimento dos projetos. â??Tenho certeza de que com a participação de todos, professores e alunos, mostrando as iniciativas sociais que estão realizando, teremos grandes chances de adquirir este prêmioâ?, almeja o secretário.
Prêmio conquistado
Em 2005 Arapoti conseguiu a primeira colocação no Agrinho, quando ficou em terceiro lugar na categoria Experiência Pedagógica. A professora, Nilva Quirino Kubaski, da Escola Municipal Dona Zizi, elaborou o projeto interdisciplinar â??Alimente-se bem com poucos reaisâ?. â??Além dos alunos, envolvemos os pais. Conseguimos com um supermercado e uma quitanda do bairro onde está localizada a escola a venda de alimentos a um custo bem abaixo do de mercado. Mobilizamos não só os familiares dos alunos, mas também toda a comunidade que obteve refeições mais saudáveis e baratasâ?, conta.
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