Artistas, produtores e trabalhadores de diferentes áreas da cultura do Paraná terão acesso a bolsas para formação em políticas públicas culturais, que vão fortalecer o trabalho do setor, um dos mais atingidos pela pandemia da Covid-19.
O programa Bolsa Qualificação ? Lei Aldir Blanc 2021 vai atender 12 mil pessoas, que receberão R$ 3 mil cada para participar do curso de extensão, movimentando R$ 36 milhões. Além disso, o Governo do Estado lançou o Paraná Cultura, plataforma multimídia que reúne conteúdos produzidos por artistas paranaenses durante a pandemia.
Uma das etapas da Lei Aldir Blanc, que prevê auxílio financeiro ao setor cultural brasileiro durante a pandemia, o programa de qualificação vai oferecer 12 mil bolsas de R$ 3 mil, divididas em três parcelas de R$ 1 mil. Paralelamente, os contemplados devem participar das aulas ofertadas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) na modalidade de ensino a distância (EaD). A distribuição das vagas será proporcional à população de cada macrorregião paranaense.
?Com o programa Bolsa Qualificação, nossos artistas, músicos, atrizes, atores, artistas circenses e profissionais que trabalham nos bastidores dos espetáculos terão acesso a um curso de qualificação, que vai contribuir para que as ideias desses profissionais possam ser colocadas no papel?, explica o governador Ratinho Junior. ?Com isso, eles terão mais facilidade para captar recursos para seus projetos e espetáculos, tanto na iniciativa privada como também nos editais públicos de incentivo à cultura?.
?Nosso objetivo é promover um profundo assessoramento e muito conhecimento técnico, aliado ao apoio financeiro que é essencial para o momento crítico que estamos atravessando. Este é o maior e mais completo programa de qualificação cultural do País?, afirma a superintendente estadual da Cultura, Luciana Casagrande Pereira.
?Está é uma grande oportunidade para que os trabalhadores do setor cultural arapotiense consigam um auxílio financeiro e ainda se especializem, qualificando-se para elaborar projetos capazes de conseguir captar recursos? destaca o chefe da Divisão de Cultura Alex Furtuoso.
QUALIFICAÇÃO ? O curso de extensão tem carga horária de 120 horas, divididas em três módulos de 40 cada. O primeiro módulo, que trata da formação em políticas de incentivo à cultura, é comum e obrigatório a todos os contemplados. ?Os artistas têm boas ideias, mas muitas vezes têm dificuldade de colocar no papel para acessar os editais de incentivo. Essas primeiras 40 horas são para aperfeiçoar a elaboração de projetos?, explicou Luciana Casagrande.
Os módulos seguintes serão voltados para a área de atuação de cada participante, e os conteúdos foram divididos entre Artes Visuais; Audiovisual; Circo; Dança; Literatura, Livro e Leitura; Música; Ópera; Povos, Comunidades Tradicionais e Culturas Populares; Teatro e Técnicos que atuam na cadeia produtiva da cultura.
Os participantes assistirão a aulas gravadas e receberão assistência de facilitadores da UEPG. As inscrições serão abertas após a assinatura do decreto que regulamenta o programa. Para se inscrever, o participante precisa comprovar o vínculo com a área da cultura. Todo o processo será feito de forma descomplicada e desburocratizada.
* Com informações da Agência Estadual de Notícias
Arapoti