Psicomotricidade Relacional. Essa palavra difÃcil é o nome de um método terapêutico que tem como princÃpio o a resolução de questões emocionais para o melhor desenvolvimento da aprendizagem, do bem estar e das relações afetivas e sociais. E foi sobre isso que professores que trabalham com Educação Especial no municÃpio discutiram um uma oficina de capacitação no último dia 04.
A palestrante foi a psicomotricista Otávia Westphal Elgersma, que buscou mostrar a importância da afetividade na educação. â??Ã?s vezes uma angústia muito grande, por exemplo, faz com que você fique focado naquele problema e não esteja aberto aos estÃmulos externos. Trabalhando essa angústia, a criança e o jovem vai conseguir aprender muito melhorâ?, explica.
Para Tamiris Almeida, psicóloga da secretaria de Educação, esse trabalho é muito importante para que os educadores saibam como lidar com os alunos mais difÃceis. â??Sempre há as reclamações de alunos que não aprendem, que são muito agitados, problemáticos. A Psicomotricidade ajuda a entender a causa disso e trabalhar com ela de forma a estimular a criançaâ?, coloca.
Otávia ainda lembra que este trabalho é também preventivo, e muito lúdico. â??Nos atendimentos, que são semanais com duração de uma hora, a criança brinca de bola, bambolê, jogos e o profissional observa tudo para reconhecer as particularidades de cada um a trabalhar seus problemasâ?. Ela também coloca que os atendimentos podem ser individuais e em grupo, buscando a socialização.
A capacitação foi voltada para professores das salas de recurso, mas a especialização em Psicomotricidade Relacional pode ser feita por qualquer profissional que tenha interesse no desenvolvimento do potencial humano. No Paraná, o curso, que tem duração de cerca de dois anos, é oferecido pelo Centro Internacional de Análise Relacional (CIAR), em Curitiba.
Arapoti