O sonho da casa própria foi alcançado por mais 44 famÃlias em Arapoti na tarde da sexta-feira (17). E isso foi possÃvel por conta de parceria entre a Prefeitura, Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e Caixa Econômica Federal, com participação do Ministério das Cidades. De acordo com a Secretaria de Estado da Habitação, foram R$ 803 mil investidos nas moradias. Cada uma delas vale em torno de R$ 50 mil, mas as famÃlias vão pagar somente R$ 5 mil, em seis anos, e com parcelas que variam entre R$ 40 e R$ 50 por mês, que não ultrapassam 12,5% da renda familiar. Desde o inÃcio deste governo estadual, Arapoti já foi beneficiada com 160 casas populares. As que foram entregues estão localizadas no residencial Santo Antônio.
O prefeito, Luiz Fernando De Masi, lembrou na ocasião que esta é uma época do ano bastante mágica por conta do Natal e, em Arapoti, mais ainda por causa do aniversário da cidade, em 18 de dezembro. â??Ã? um grande prazer poder dar a casa própria a essas famÃlias. Este é um dos maiores presentes que podemos oferecer. Foi grande a satisfação que vi no olhar de cada uma dessas pessoas, que agora deixam o aluguel pra trás e iniciam uma nova vida no que é delesâ?.
Representando o governador do Paraná, Orlando Pessuti, esteve o secretário de Habitação e presidente da Cohapar, Everaldo Moreno. Ele destacou que â??a obra dessas casas só foi possÃvel por causa da união de governos comprometidos com a população. Sabemos da importância que uma casa tem na vida de uma famÃlia, então é fundamental trabalharmos para isso, proporcionar mais qualidade de vida. Quando nos unimos, conseguimosâ?.
Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social as famÃlias beneficiadas são selecionadas já no inÃcio das construções para que possa feito todo um acompanhamento. â??Ã? que nós fazemos reuniões familiares regularmente para passarmos noções de conservação da casa, sobre animais domésticos e, principalmente, sobre a importância que esta propriedade tem para a famÃlia. Não pode vender ou trocar, é preciso valorizar a moradia. Então, fazemos um verdadeiro perfil socioeconômico dos contempladosâ?, diz a coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social, Osicléia Carneiro. Segundo ela, é por conta dessas questões que o imóvel é registrado no nome da mãe da famÃlia, pois acredita-se que a mulher tem mais compromisso com o bem material.
Angélica Jesus Nogueira foi uma das contempladas. Atualmente ela mora com as três filhas e o marido na casa de uma tia. â??Sou muito agradecida a esta minha tia, mas lá tiro a privacidade dela e da minha famÃlia também. Essa casa será um recomeço de vida e vou tratar de fazer minha mudança já na próxima semanaâ?.
Arapoti